quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Vou-me com o vento






Provocado a estar no olho do furacão.
“O olho é uma área quase circular de ventos comparavelmente calmos e tempo bom encontrado no centro de um ciclone tropical intenso. Embora os ventos sejam calmos no eixo de rotação, pode ocorrer também ventos intensos nessa região. Há pouca ou nenhuma precipitação e muitas vezes pode-se ver céu claro nessa região.
O olho corresponde à região de pressão de superfície mínima e de maiores temperaturas nos níveis mais altos: 10°C mais quente do que o ambiente a 12 km de altitude, mas apenas 2°C no máximo mais quente ao nível de superfície.
Seu tamanho varia de 8 a 200km de diâmetro, mas em média temos ciclones tropicais com diâmetro de olho em torno de 30 a 60km.
O olho é circundado pela parede do olho (área aproximadamente circular de convecção profunda) correspondendo à área de ventos de superfície mais intensos. O olho é composto de ar que apresenta movimento levemente descendente enquanto que a parede tem um fluxo resultante ascendente de moderado a fortes correntes ascendentes e descendentes.
A convecção da parede do olho é fundamental na formação e manutenção do ciclone tropical. Convecção em ciclones tropicais é organizada e alongada na mesma orientação do vento horizontal, sendo chamadas de bandas espirais pela típica formação em espiral. Ao longo dessas bandas a convergência em baixos níveis é máxima e, assim, a divergência é bem pronunciada nos altos níveis.”[1]
Eu estou no olho do furacão. Qualquer pisão dentro do fora ou fora do dentro, vou-me com o vento.


[1] Disponível em http://re_passando.dihitt.com.br/noticia/o-que-e-o-olho-do-furacao. Pesquisado em 26/05/2011.

Texto produzido a partir das provocações da disciplina Educação e Filosofias da Diferença, PPGE - Faculdade de Educação – UFJF. Mai-2011.

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