Tarefa positiva da esquizoeducação
¥ Fazer programa e não Currículo;
¥ começar pelo meio;
¥ produzir e ser produção de desejo e no
desejo;
¥ agenciar e não disciplinar;
¥ fazer travessia fugindo ao Progresso;
¥ estar atento aos afectos e perceptos
disparados;
¥ produzir vida como obra de arte, quem
sabe obra em arte, sem se ocupar com títulos;
¥ inventar tempos outros, abandonando, por
hora, a cronologia régia do Estado;
¥ ser contemporâneo: não coincidir
plenamente com sua época;
¥ devir máquina de guerra sem se confundir
com a aniquilação fascista da diferença;
¥ afirmar e produzir diferença no combate à mediocridade do senso comum hopiniotizado
(hipnotizados+idiotizados+opinativo) do Mesmo travestido em Educação para
todos;
¥ esquizoeducação produção de muitos, mas
não Escola para todos;
¥ desterritorializar Escola sem se ocupar
em inventar Escola Nômade;
¥ investir no nomadismo da aprendizagem
sem fixar Método de Ensino;
¥ conciliar com a sua solidão, embora ela seja
sempre povoada em multidão;
¥ passeio esquizo pela Arte e Filosofia e
Política e História e Psicologia e Economia e Biologia e Matemática e e e... síntese conjuntiva sem desejar ser Arte-Educação, História da Educação, Políticas de Educação,
Filosofia da Educação, Psicologia da Educação, Educação Sexual, Administração
Escolar, Educação Matemática...
¥ investir na multiplicidade das matérias
sem se ocupar com a multidisciplinaridade ou transdisciplinaridade;
¥ devir parteiro e fecundado na volúpia como
propõe Corpos Informáticos brasilienses na suruba criativa;
¥ exercício ético e estético e político e
econômico e e e...
¥ produção de desejo e não de obrigação;
¥ passear prazerosamente sem fim que não
seja o próprio passeio fugindo da cadeira escolar;
¥ gritar, pular, correr, ficar em silêncio
– mas não calar – dançar com Nietzsche, cantar o Ritornelo com Deleuze e
Guattari em alternativa ao discurso verbal gramatical régio do cogito, ergo sum;
¥ educação menor porque é local, e não com
pouca verba ou poucas pessoas;
¥ experienciar o desejo em fluxo fugindo à
análise da Forma Ideal;
¥ encontro em fluxo sem Forma para encontrar;
¥ Análise Institucional fugindo ao perigo
da análise da instituição;
¥ uma educação para ninguém, entretanto território onde todos possam e só possam inventar;
¥ investir na contaminação viral das
aprendizagens em alternativa à transmissão do Conhecimento;
¥ fazer sem interpretar;
¥ inventar e não reproduzir;
¥ apostar no trágico da vida, amor fati da aprendizagem;
¥ disparar possíveis sem se apegar às
possibilidades;
¥ admirar sem construir Ídolos, Totem ou
Tabu;
¥ inventar vida resistindo à sobrevivência;
¥ estar atento ao porvir.
Tarefa negativa da esquizoeducação - atividade maldosa
¥ Desedipianizar e descastrar e desfamilizar e desfalocizar a Escola e
por isso, o Professor e o Aluno;
¥ desprofissionalizar o Professor;
¥ destruir Pedagogia – escravidão grega à serviço do Estado – “substância irrecuperável” de Tomaz Tadeu;
¥ desdivãnizar a Sala de Aula, a
Secretaria, a Diretoria, a Coordenação;
¥ destruir teatro de Bom Aluno, Bom
Professor, Boa Educação, Boa Vontade do “Exército da Salvação” como denuncia novamente Tomaz Tadeu;
¥ destruir fascismo Politicamente Correto e
Incorreto;
¥ desmetabilizar as metas segmentárias da
axiomática do Estado Capitalista;
¥ desenemzar o Ensino Médio;
¥ desvestibularizar o Ensino Superior;
¥ dessucatear o Ensino Básico Anos
Iniciais e Anos Finais;
¥ desarranjar certezas Pedagógicas;
¥ desarticular Discursos de Verdade;
¥ destruir Moral Escolar;
¥ destruir Modernidade e com ela todas as
filhas bastardas Pós-Modernidade e Contemporaneidade;
¥ desnudar corpo educação;
¥ desarranjar discurso lógico egocêntrico;
¥ destruir Currículo, Nota, Diário,
Avaliação Pressuposta, Conceito embora junto à Filosofia possa ainda produzir
conceitos;
¥ destruir Mestre, Doutor, Título
Acadêmico endêmico para que ainda possa se produzir mestres e doutores em vida;
¥ desaprender, desler, transver com Manoel
de Barros, Tomaz Tadeu, Tiago Adão Lara, Drummond, Fernando Pessoa; desouvir o
mundo com Caetano e Gil, Nando Reis e Arnaldo Antunes, Tom Zé e Paulinho Mosca,
Rita Lee e Marisa Monte e Roberta Sá e Marcelo Jeneci e e e... não para
acreditar no mundo deles, mas para inventar com eles mundos outros possíveis;
¥ destruir Rosto, Identidade, Autoridade;
¥ dessubjetivar inventando hecceidades e
individuações.
As proposições podem aumentar ou diminuir. Trata-se de um exercício potencializado pelo encontro em arte do Mestrado em Educação do Travessia Grupo de Pesquisa e NEC/FACED/UFJF através da dissertação thésis "Uma formação esquizita. Uma Educação bricoleur - processo ético e estético e político e econômico", acompanhado pelas parteiras e fecundadas Professora Doutora Sônia Clareto e Professora Doutora Clarissa Alcântara. Junto às obras de Deleuze e Guattari, solo, em dupla ou em multidão, principalmente "O anti-Édipo" e "Mil Platôs" e "Diferença e Repetição". Além do uso do dispositivo valioso e carcomido Esquizodrama de Gregório Baremblitt.
Nenhum comentário:
Postar um comentário