sexta-feira, 8 de setembro de 2017

UM DIA A ACADEMIA SERÁ DELEUZINA...

Fabiana Aparecida de Carvalho (Fabulosa)[1]
Cleberson Diego Gonçalvez (Maddox)[2]

            Este texto é um pequeno tratado contrário às perseguições direcionadas a um Anti-Édipo. Propositadamente, ele é sem "sem nexo, pierro, retrocesso"[3]; acadêmico e não acadêmico, anti-justificativa, anti-tese, anti-norma. Mesclado às nossas percepções ordinárias, devir-pequeninho, prosaico, coisa de passarinha diante dos que passarão[4]. O Lattes passa, a vida fica! O Lattes acumula, a educação expande! O Lattes é máquina do Estado, a produção de subjetividades é máquina de guerra... O Lattes é preciso (não se pode negar), "mas ele é crime, porque não quer dizer nada; recusamo-nos a avaliar alguém pelo Lattes"[5], não se avalia somente por ele, pela ABNT, por teses e artigos? O que escapa de artigos e teses? Desejo. Desejo de se contar. Eu desejo. Tu desejas. Nós desejamos. Eles Lattes. Nós mordemos. Vos-outros, nós-outros devemos lembrar: a vida não cabe no Lattes!
[...]
NãO SERei narcisisTÁ
nÃO serEI NARciSta
Não seRei narcisa
n ã o s e r e i n a r -c i s
n.ã.o.s.e.r.e.i

lattESPELHO
                                 eu
Eu     uE                                                       EU
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                                 Eu
E
U
douto-doutô-doutor
d.r.
                                                        dÊ ErrÊ
                     dr
DR
                                 dr.: Não é título -
é discussão de relação![6]

[...]     
            No dia 19 de maio deste ano, a Página Web denominada “Universo Racionalista” publicou uma crítica acerca da dissertação de Tarcísio Moreira Mendes, defendida na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), sob orientação da Profa. Dra. Sônia Clareto e com o título de: "Uma educação esquizita. Uma formação bricoleur processo ético e estético e político e econômico".
            A página fez contundentes alusões à metodologia lançada pelo aluno, garantindo que a mesma se desconectava e se descaracterizava dos passos e dos processos de produção científica acadêmica, tradicionalmente aceita como criteriosa e convalidada como séria pelos pares e pelas instâncias educacionais respeitadas no país. A dissertação também fora acusada de ser "uma vale tudo academicista e escrachado”, justificado, ademais, pelo desregramento filosófico das Ciências Humana – a deliberação para que fossem forjadas, na dissertação, experimentações pessoais e folhas escritas à revelia dos balizadores NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e dos investimentos em pesquisa da Comissão de Aperfeiçoamento de Nível Superior (CAPES). Cinco dias após, o Jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, também divulgou uma nota sobre a produção, alegando que a mesma seria uma "impostura intelectual", expressão anteriormente defendida por Alan Sokal[7] (matemático e pesquisador americano que, explicitamente, declarou-se contrário à epistemologia e aos conceitos advindos da filosofia francesa), empregada para nomear os embustes que deturpam o método científico.
A birra tem causa e nomes: o pós-estruturalismo e o construtivismo social, considerados, pelo autor, um sistema de teorias vagas, deturpadoras das ciências exatas, desviantes dos conceitos físicos, inescrupulosas e poéticas. De Jacques Lacan (estruturalista por excelência, que estabeleceu correlações e analogias matemáticas para suas teorizações psicanalíticas sobre a formação do inconsciente e seu sistema “significante-significado-enunciado”), a Lucy Irigaray (feminista que denunciou a construção masculinizada da física e as metáforas sexistas empregadas em equações e conceitos explicativos produzidos por essa ciência), ninguém escapa da cruzada de Sokal. Gilles Deleuze é um dos mais acusados de empregar, reiteradamente, diversos conceitos e termos científicos fora do contexto e de compactuar com a rejeição racionalista da ciência tradicional.
As críticas à dissertação da UFJF, a justificativa dada junto à Sokal e os burburinhos em rede social da internet preenchem de escaramuças a velha dicotomia entre ciências humanas e ciências exatas, sendo, essa última, eleita em iluminismos e positivismos a verdade do mundo...
[...]
Invenção da Ciência

I
Se Francis Bacon tivesse nascido no Brasil, em 1561,
Chamar-se-ia Chico Torresmo e não seria metódico,
Mas seria mandatário de capitania hereditária...

II
Assinale a alternativa correta:
 (   ) Penso, logo (r)existo.
(   ) Penso, logo subexisto.
(   ) Penso, logo (d)existo.
(   ) Penso, logo insisto.
(   ) Descartes as anteriores

III
Problema: Os micróbios existiam antes de Pasteur?
Hipótese1: Os micróbios não existiam antes de Pasteur.
Hipótese2: Os micróbios foram inventados por Pasteur.
Experimento: meio-de-cultura-leve-ao-lume-resfrie-a-0oC
Comprovação: Os micróbios existem graças a Pasteur.
Erro de técnica: Micróbios em laboratório não são naturais.
Considerações finais: É preciso vacinar pessoas, Sr. Pasteur! E patentear o método na comunidade acadêmica.

V
O que a Royal Society disse ao ler o paper de Darwim à primeira vez?
Ora, Sir.! Vá pentear macacos![8]
[...]

            Deleuze e seus interlocutores questionaram, justamente, essa supremacia ao deslocarem a arborescência científica entroncada nas ciências exatas e proporem um modelo mais imanente de mundo, menos vertical, menos substrato de poder, menos hierárquico, sem pontos de começo ou fim, integrador, aberto, rizomático!
[...]
 – gengibre.bastão-do-imperador.irís.espada-de-são-jorge.bananeira.estrelitzia.alpínia.agapanto.
orquídea.samambaia.bananeira –
ceci n'est pas une leçon de botanique![9]

[...]
Tivemos o cuidado de ler a dissertação do mestrando e sua proposta de ser bricoleur a fim de pensar a arte-educação e os processos de criação na e para a escola e para a vida, munido, propositada-subjetiva-objetiva-simplesmente, das potências subjetivas que se valeram de seu próprio corpo.
            Embora nos consideremos pesquisadores alinhados às teorizações pós-estruturalistas, nossas leituras de Gilles Deleuze são um tanto quanto tímidas, porém inteligíveis para compreender o que tanto o filósofo francês quanto o acadêmico Tarcísio Mendes chamam de esquizoanálise: fluxos, métodos, agenciamentos contrários à paranóia do sistema capitalista, do dispositivo regulatório e do modelo de conhecimento centrado na hegemonia científica. Lembramos: as contribuições de Deleuze têm aos poucos perpassado os territórios da educação como ferramentas, aportes, bases que importam à crítica das grandes estruturais universais e à problematização de categorias e proposições acontecimentais mais ordinárias e menos totalizantes um desses deslocamentos possíveis é pensar os aspecto totalitário e excludente do método científico e uma ciência menor nas instituições de produção do conhecimento, entre elas, a Universidade!
[...]

PLÁGIO - DECALQUE - PASTICHE
You have to learn portuguese -
não escrevi, mas translitero:
Usted tiene que aprender portugués
Vous devez apprendre le portugais
Sie müssen Portugiesisch lernen
你必須學習葡萄牙語
عليك أن تتعلم البرتغالية
- A língua é um ato político -[10]
[...]

            A dissertação em questão contesta o formalismo acadêmico; engaja-se com outras formas de produção não autorizadas pelas políticas tradicionais da Universidade, abarca artefatos que vão desde o caderno de campo do artista, denominado caderno de bordas, até uma performance[11] realizada como um fragmento, um excerto da qualificação, que retoma o corpo como matéria primeira de nossa existência no mundo e de nossos processos de produção de subjetividades, de desejo, de inspiração, de inscrição. Porque o corpo é, ele próprio, um registro da cultura, lugar visível das marcas humanas que se revelam e se transformam na ação[12].
            É preciso ler o trabalho para se situar quanto à pulsão do aluno... Quanto ao seu desejo de potência... Quanto à sua inflexão em relação à ciência formalística e hierárquica que dita saberes legítimos para o mundo...
            Quem produz tese, dissertação, escrita, sabe que o processo criativo não é simplesmente sentar-se diante de um computador e digitar, a toque de caixa, tudo que se entende sobre o objeto pesquisado, sobre os dados conseguidos e sobre as circunstâncias metodológicas metrificadas e ordenadas na norma culta da terceira pessoa do plural. A criação não é um ato linear e, mesmo que se trate de inspiração e de esforço, ela é fluxo, linha de fuga e potência que não cabem nas margens de 200 páginas com citações. Tarcísio não reduz os resultados de sua pesquisa ao seu corpo, mas, sobretudo, e o mais bonito de sua produção, ele nomina, no devir pesquisa, que o corpo é ele próprio a vida.
            Entendemos escrita e a autoria como micropolíticas de resistências, como escritas e cuidados de si, como possibilidades e vislumbres num mundo ocupado por ditames e mandos... Entendemos também que ser político e política hoje é, antes de qualquer coisa, buscar práticas de sensibilidades que gritam, desagradam, incomodam as grandes estruturas e mobilizam ações moleculares. Aquilo que se funda no consenso - de fala, de escrita, de expressões, de sistemas, de vidas subjugadas por tecnologias de poder - é, certamente, um possível aval à mediocridade e à subordinação[13]!


Quero uma escrita que se torne carne –
matéria bruta, abjeta, humana –
para conjugar sígnos, metáforas,
pessoas, tempo, semânticas
com a inflexão das palavras profundas
e dos gostos incomuns.
Por não compreender a literalidade –
Tão pobre e rasa e canhestra,
Figurativa e densa eu sou.
Minhas paixões são obras abertas
plenas de conotações de gênero
e liberdades...
Nas minhas tortas linhas -
bordadas de garatujas e exclamações –
uma deusa já manejou seu buril!
Imprimiu em água-forte...
Abençoando o entalhe certeiro,
grafou a profecia que me persegue:
VÁ SER R-ÚNICA NA VIDA!
E após a conjura dessa sina
Não perdôo mais os desejos apagados[14]...

[...]
A perspectiva deleuziana corrompe a perspectiva do sujeito universal que  constrói linearmente seu aprendizado e traz a noção de transitoriedade, de entre-lugar, de deslocamento, de desenraizamento, de zonas de contato. O que importa não é a categorização ou a fixidez de conceitos. O que importa, numa esquizoanálise, é idéia de andar, de fruir com o movimento e com as mudanças que se dão no trajeto, nos desvios de rota, nos retornos sobre si sempre de formas e modos diferentes, experimentando várias possibilidades de identidades, ou seja, em sendo pesquisador, trafegar por um fora e por um dentro da academia e da pesquisa, ora passivamente percebido como o contorno intocável da experiência (pontos de angústia, de vergonha, de inibição, de criação), ora perseguido ativamente como sua linha de fuga, portanto, como a própria zona de experiência. Importa o mover e nele o pesquisador reterritorializa-se em sua própria desterritorialização[15], reinventa a ciência ao fugir da ciência, compõe subjetividades para si e para as pessoas. Se a questão fosse perseguir uma identidade de pesquisador acadêmico, a resposta seria: identidade não há, o que há é a (de)formação, o que há são identificações. Esse fazer - desfazer - trafegar é aquilo que Deleuze chama de de agenciamento e de mutação.
 Nesse sentido, uma pesquisa não é apenas local de estruturação, mas, também de passagens, um desconfiar das estratégias localizadoras totalizantes, quer sejam elas científicas ou econômicas, na representação dos campos culturais, de objetos estudados, de sujeitos da arte ou de sujeitos da educação. Fazer da pesquisa um devir experimental é também possibilitá-la como local de visibilidade de espaços e de sujeitos que se cruzam, de historicidades construídas e discutidas que ficam à margem da academia, de deslocamentos, de interferências, de interações dentro e fora das universidades e de negociações que não estão aprisionadas na ciência universal.
[...]
Nenhum mundo fala sua verdade livre de metáfora e livre de história por meio da objetividade neutra da ciência[16]. Nenhuma ciência está livre de cultura. A ciência também é um ato político. A neutralidade é cega. A unanimidade é burra. Quem disse isso não era cientista. Que ciência você escolhe?


[...]

            É junto à dissertação produzida na Faculdade de Educação da UFJF que dizemos: é preciso um devir Tarcísio na academia!
No texto “Carta a um crítico severo”, de 1973, Deleuze traçou algumas palavras direcionadas a uma possível crítica referente ao seu trabalho; estilhaçou para si mesmo alguns discursos, como se quisesse, numa vontade de potência, organizar respostas para aquilo que estava por vir: “Você é encantador, inteligente, malevolente, quase ruim. Mais um esforço…”[17] . Esforçou-se para compreender as críticas como percurso e trilhas (as muitas trilhas) feitas pelo autor. Nesse sentido, podemos até pensar em uma ‘quase crítica’, na qual as fontes denunciantes perdem-se quando desconhecem aquilo de que se fala.
O trabalho de Tarcísio é um rizoma onde quem entra não saí! Não existem saídas num rizoma, apenas linhas de possíveis entradas e fugas. Entretanto, por onde seus críticos e críticas entraram e o que encontraram por lá?
Deleuze já deixou respostas para quem acessa e se atreve a constituir fragmentos Bricoleur em uma educação esquisita... Afinal, as críticas querem o quê? (Re)Escrever o percurso de Tarcísio “por humor, acaso, sede de dinheiro ou de ascensão social.”?[18].
A arte (tal qual a filosofia) tem um espaço razoável na escola e na universidade quando serve para princípios decorativos de festas, hall de entrada de eventos, confecção de materiais lúdicos, ‘masturbação’ de artistas clássicos como memoráveis e insuperáveis, instauração de uma beleza de acordo com a norma vigente socialmente... Enfim, os gritos que fogem disso tudo são jogados à margem por aqueles e aquelas que engessam as pesquisas, definem o que pode e o que não pode ser pesquisado, criado, vivido, levado aos territórios escolares, aprendido, compartilhado... Todavia, a arte é devir, não cessa, não para, atormenta o estado ‘natural’ da vida e não pede licença para entrar ou surgir; ela invade, instaura-se, permanece, acaba-se, rompe, destrói, reconstrói, processa-se, cerca-nos... como a dissertação de Tarcísio, que em suas fissuras e aglomerados nas bordas, transborda-nos, fazem-nos cair... literalmente, no chão. É como se dissesse: “Olá, possíveis! Aqui estou, vamos (re) pensar isso aí”...
As críticas por sobre o percurso produzido pelo autor e sua orientadora, na pós-graduação em Educação da UFJF, foram subsídios para que comentários extremos pululassem nas redes sociais, tanto aqueles realizados pelos ditos leigos e leigas, quanto aqueles comentários ululados por aqueles e aquelas que se nomeiam pares acadêmicos; compreendemos esses como algo que “não se trata de compreender o outro, mas de vigiá-lo”[19].  A vigília funciona com a coerção: mesmo não sabendo do que se trata, do que se fala e de qual lugar essa voz e essa dissertação ecoam, é preciso vigiá-las, deixa-las à margem, apenas porque não podem, não estão autorizadas, não estão julgadas como corretas.
Acreditamos, entretanto, que o trabalho, em si, cumpre com um não papel, uma não coisa, pois “um indivíduo adquire um verdadeiro nome próprio ao cabo do mais severo exercício de despersonalização, quando se abre às multiplicidades que o percorrem”[20].  Dessa maneira, a “ciência” utilizada por Tarcísio desdobra-se em múltiplos, despersonaliza-se (se não ocorresse isso, não seria Deleuze ou uma produção deleuziana – se é que tal coisa existe!), e seu ‘não papel’ (des)materializa-se em vários âmbitos.

[...]
Sou um montante de rostos sobrepostos
de rostos que vi em outros,
de rostos que trago em mim.

Sou rostos fantásticos,
reflexos enebriantes,
tensões entre desejo e escape.

Sou rostos estéticos,
paisagens em luz e sombra,
estilhaços imagéticos.

Estou num instante desfigurada,
Sou rostos do porvir
em construções de areias e sonhos.

Sou nada e fascículos inteiros,
Formatos inexatos, fragmentos,
errância e permanência.

Sou por inteira multifaces,
Memória reavivada e o hoje,
E única tão vária assim[21].

[...]
Não temos uma pesquisa, temos milhares, temos muitas entradas! Tente engessar isso, enquadrar algo que escapa, que foge, que é linha de fuga... Eis um desafio!
Se o nome do autor escapa-nos, o corpo de seu trabalho se parte; a educação esquizita não apenas entra em fluxos como nos torna (leitores e leitoras) um conjunto de singularidades soltas, de nomes, sobrenomes, unhas, animais, pequenos acontecimentos[22]. Existem algumas possibilidades de leituras para o trabalho de Tarcísio, e o próprio Deleuze nos apresentou essas diferentes formas. Numa tentativa quase vã, tentamos compreender quais delas foram usadas por seus críticos e críticas:

É que há duas maneiras de ler um livro. Podemos considerá-lo como uma caixa que remete a um dentro, e então vamos buscar seu significado, e aí, se formos ainda mais perversos ou corrompidos, partimos em busca do significante. E trataremos o livro seguinte como uma caixa contida na precedente, ou contendo-a por sua vez. E comentaremos, interpretaremos, pediremos explicações, escreveremos o livro do livro, ao infinito. Ou a outra maneira: consideramos um livro como uma pequena máquina a-significante; o único problema é: “isso funciona, e como é que funciona?” Como isso funciona para você? Se não funciona, se nada se passa, pegue outro livro. Essa outra leitura é uma leitura em intensidade: algo passa ou não passa. Não há nada a explicar, nada a compreender, nada a interpretar. É do tipo ligação elétrica[23].

Tarcísio e sua orientadora, bem como seu grupo de estudos, estão amparados pelas leituras que fazem de Deleuze e pelos modos de (re)pensar novos a vida, a escrita, a filosofia, a ciência e arte-educação. Assim sendo, apostamos que pesquisa seja “uma pequena engrenagem numa maquinaria exterior muito mais complexa”[24]. A escrita do trabalho lida com atenção extrema, é, além disso, um fluxo que entra numa espécie de contra-corrente daquilo que se produz nas universidades brasileiras. Ela é, sobretudo, a (re)existência dos modos de ler, pensar, agir e transitar pelas fissuras da arte e da educação, ofertando-nos possíveis outras possibilidades de nos percebermos e nos afetarmos.

[...]

“Decepcionar é um prazer”[25]!
Continuaremos decepcionando, sempre...


REFERÊNCIAS (porque não somos loucos de cair na crítica por não ter citado nossas fontes dentro da ABNT)
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. O que é filosofia. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992.
DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro: Ed, 34, 1992.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, n.5, p. 07-4, 1995.
SOARES, Carmem Lúcia. Notas sobre o corpo. Entretextos Entresexos, Campinas, v.1, n.1, p. 49-52. 1997.
SOKAL, Alain; BRICMONT, Jacques. Imposturas Intelectuales. Barcelona: Editora Paidós, 1999.
ROLNIK, Suely. Pensamento, corpo e devir: uma perspectiva ético/estético/política no trabalho acadêmico. Cadernos de Subjetividade: Núcleo de Estudos e Pesquisas da Subjetividade do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUCSP, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 241-51, fev./set. 1993.





[1] Nome artístico, contadeira de causos, bióloga corrompida e hibridizada pela estrada afora. Universidade Estadual de Maringá. Departamento de Biologia.
[2] Nome Social, artístico, esquizo; alter-ego mezzo modesto. Universidade Estadual de Maringá. PPE/UEM.
[3] Composto com Cazuza e isso também "Faz parte do meu show".
[4] Lembra Mario Quintana que os caminhos são sempre atravessados... Eles passarão; portanto, que voem os passarinhos!
[5] Diz Marilena Chauí, que tem um Lattes bem gordo, porém, em sucessivas dobras por sobre docência, pesquisa e militância, não se restringe a esse currículo e nem aos processos subjetivadores da educação burguesa.
[6] Fragmento do Caderno de Artista de Fabiana.
[7] Foi um soco na potência voltar a ler Alan Sokal e  Jacques Bricmont (1999)
[8] Fragmento do Caderno de Artista de Fabiana
[9] Ibidem.
[10] Não estava, mas agora é fragmento do Caderno de Artista de Fabiana
[11] Por que a academia implica tanto com as performances que envolvem nudez e a exposição do corpo, do sexo e das leituras de gênero impressas em nossas peles?
[12] Composto com Carmem Lúcia Soares (1997).
[13] Composto com Suelí Rolnik (1993).
[14] Fragmento do Caderno de Artista de Fabiana
[15] (des)Valei-nos Gilles Deleuze e Félix Guattari (1992).
[16] Pensado juntamente com Donna Haraway (1995).
[17] Fizemos um exercício de pensar a crítica aos nossos trabalhos “pós” com Deleuze (1992, p.11).
[18] Ibidem, p.11.
[19] Ibidem, p. 12.
[20] Ibidem, p. 15.
[21] Fragmento do Caderno de Artista de Fabiana
[22] Ritornello em Deleuze (1992).
[23] Ibidem, p. 16-17.
[24] Ibidem, p. 17.
[25] Ibidem, p. 18.

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Pio X por Francis Bacon
retirado da internet


Muito obrigado Fabiana Fabulosa e Maddox.
Qualquer coisa que diga seria um impossível da palavra.
Deixo então meu silêncio para que as suas palavras ecoem e ajude tantos outros esquizos como nós a produzir vida na e da academia!
Beijuz 

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