quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Poesia sem palavrões

Eu
fudido
sem grana.
Desejo
fuder
quem
anda
fudendo
os
fudidos
como
eu.
................<>..........................................................<>...

Hoje, quero drogar-me.
Drogar-me de verdade,
não na verdade.

Quero um duplo
copo de pura água,
porque nela há muito:
minerais, ácidos, phs, oxigênio e hidrogênio.

Meu corpo
não suporta mais que
a alucinação
da sobriedade

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