quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Tempo de Netuno

É.
No furacão. Tudo medido para que o acontecido não acontecesse. Inútil tentar controlar.
Agora, é voar um pouco. Girar por muito, sem saber onde parar, quando parar. Agarrar alguma coisa.
É preciso?
E o corpo e a arte? Onde está a arte? Que arte?
Arte verborrágica só se for literatura, fora isso, não é. Não serve para nada. Teorias, teorias, teorias contra teorias.
Enquanto puderem, enquanto quiserem, enquato mentirem: escrevam o já escrito de um jeito novo. Ou escrevam o não escrito de um jeito já dito. Mas nestes dois casos, nada de novo. De novo.
Para o novo, escreva o não escrito de um jeito-modo não dito. Compreendido, talvez. Certo é que será tecido de prazer e o entendimento, este amigo da razão, por horas não goza, só pensa. E pesa.
Arte é prazer que cria seu próprio entendimento, que cabe em tudo, mas nem tudo cabe à arte.

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